Trilha Ecológica: Um Dia no Parque
E fizemos, juntos, mais Um Dia no Parque, em nosso querido Parque Nacional dos Campos Gerais, com pessoas especiais, interessadas na ideia de fazer uma imersão nas belezas naturais, biodiversidade e geodiversidade das Furnas do Passo do Pupo. Essa atividade foi realizada em parceria com o Projeto Arqueo Trekking.
Iniciamos esse Dia no Parque com o briefing, com informações sobre o local da atividade, biodiversidade, geodiversidade e conduta no ambiente natural, os principais riscos e seus tratamentos.
Créditos do vídeo: Alessandro Chagas (Projeto Arqueo Trekking)
Começamos nossa caminhada a partir do Refúgio das Curucacas, e logo paramos no mirante da Dona Maria, quase na divisa entre a Zona de Amortecimento e a Área 2 do Parque, para entendermos geograficamente nossa posição e das Furnas do Passo do Pupo.
Créditos do vídeo: Alessandro Chagas (Projeto Arqueo Trekking)
entramos na trilha que margeia o Corredor Ecológico do Rio Quebra Pedra (rio que forma o Buraco do Padre, antes de desaguar no Rio Quebra Perna). Conversamos sobre a importância ecológica dos corredores, com a companhia aérea das Curucacas.
Créditos da foto: Alessandro Chagas (Projeto Arqueo Trekking)
Caminhamos até a borda da Furna do Anfiteatro, onde paramos para observar uma feição relacionada ao piping, um buraco naturalmente formado a partir da passagem de água.
Créditos da foto: Jesus Humberto Aleman
Subimos até o "discoporto", onde seguimos rumo à Pedra da Onda. O discoporto é um ponto alto, que permite uma boa observação da paisagem, do Corredor Ecológico do Rio Quebra Pedra, da Depressão de Vila Velha e da Fortaleza, já no Parque Estadual de Vila Velha.
Créditos das fotos: Luciano Paitch
Seguimos até a Pedra da Onda, uma formação de relevo ruiniforme, formada por processos de dissolução com o passar de muito tempo, em escala geológica. Nesse Setor, há outras formações também, como o Naufrágio, bloco que parece um navio encalhado. Além das formações, o Setor da Onda abriga 17 vias de escalada esportiva, que foram apresentadas a@s noss@s querid@s caminhantes.
Créditos da foto: Alessandro Chagas (Projeto Arqueo Trekking)
Do Setor da Onda, caminhamos pelos campos rupestres até a Furna Grande, identificando espécies, sendo algumas delas ameaçadas de extinção, e algumas delas endêmicas, como o Cactus-Bolinha (Parodia Carambeiensis).
Créditos da foto: Jesus Humberto Aleman
A Furna, como sempre magnífica, foi contemplada pel@s caminhantes. Conversamos sobre a importância ecológica das Furnas, como áreas de recarga do aquífero. Contemplamos o vôo dos urubus, das tirivas, andorinhas e chupins, além das lindas paredes e vegetação exuberante do interior da Furna Grande, que possui cerca de 400m de diâmetro e 70m de profundidade.
Créditos da foto: Jesus Humberto Aleman
Caminhamos pelo topo da Furna Grande, observando a vegetação, icnofósseis e estratificações diversas, até chegarmos no Mirante Norte da Furna Grande.
Créditos da foto: Alessandro Chagas (Projeto Arqueo Trekking)
A caminhada seguiu, no trecho entre a Furna Grande e as Furnas Gêmeas, pela estrada interna da fazenda.
As Furnas Gêmeas são assim chamadas por sua proximidade e certa semelhança. São Furnas "secas", de rara beleza, com profundidade média de 40m. Contemplamos a beleza cênica das Furnas Gêmeas, observamos uma incrível rede de icnofósseis, estratificações, caneluras, a exuberância da vegetação do interior das Furnas,
Créditos das fotos: Alessandro Chagas / Cauê Quadros
Retornamos ao Refúgio das Curucacas, fechando o Circuito de Caminhada desse Dia no Parque com aquela boa prosa de trilha.
Créditos da foto: Alessandro Chagas (Projeto Arqueo Trekking)